“E se sentar não cai não?”, é o que muita gente pensa quando vê esta cadeira. É a Panton Chair, um dos ícones da Pop Art, assinalada por alguns como a cadeira-símbolo do século XX, e considerada por mim como linda, descolada, um charme, objeto de desejo.
Ainda vou ter umas dessas na minha sala, fazendo conjuntinho com o lustre rococó colorido. Quem viver, verá!
Adoro misturas de estilos bem sucedidas.
Mas provando que este blog também é conhecimento, e não só blá nem fofoca da minha própria vida, vou falar um pouquinho mais dela.
Foi uma das primeiras peças de mobiliário no século XX a desafiar a gravidade – como podem ver, o “ponto de apoio” dela não é nada convencional, além de ser uma cadeira de plástico. É uma peça contínua, sem encaixes ou junções, e é prática! Além de ser uma graça, é leve e empilhável. Quem mora em apartamento pequeno sabe como isso é importante.
Dando cor e bossa a um ambiente "sóbrio".
Comercializada nos anos 60, ela expressa bem a filosofia do Verner Panton, seu criador, que achava que design tem que ser lúdico e expressar liberdade. E por mais inovadora que ela seja, creiam, é um dos projetos mais “normais” do Panton. O cara era um gênio, fazia umas peças muy locas, criativas e lindas, obras de arte mesmo! Mas isso é tema pra outro post, só sobre ele.
Esta vermelha é o que há! Mas a minha há de ser branca.
Ela pode ser encontrada para venda em vários lugares – há lojas de decoração que vendem por cerca de R$900 (Aham... Senta lá, Cláudia), mas você encontra por uns R$400 na Tok&Stok e tem uns caras vendendo no Mercado Livre a partir de R$260, novinhas (melhorou bastante, né?! Fala sério, quase o preço de umas cadeirinhas mais-ou-menos vendidas em lojas tipo a Casas Bahia).
Panton Chairs felizes, com mesa Saarinen (esta daí é ooooutra história).
Curiosidade: dizem por aí que foi o Verner que criou o Pantone. Amigos designers, essa informação procede?
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