Objeto de Design - Cadeira Ghost

Minha cadeira favorita! Gosto muito de barroco, mas não teria várias coisas em casa pra não ficar over. Aí vem o Philippe Stark e me inventa uma cadeira barroca de acrílico policarbonato. Um barroco clean! Foi amor à primeira vista.

Ghosts coloridas conversando.

A Ghost, inspirada no modelo tradicional de poltrona Luís XV, tem o poder de complementar praticamente qualquer ambiente, com classe e leveza, com uma discrição que só pertence a ela – afinal, o modelo padrão é transparente. Já vi Ghost Chairs em salas, quartos, banheiros... Ela é um sucesso!

Cadeirinha de Boudoir :)

Ghosts compondo ambiente no quarto.

Ghosts opacas na sala de jantar.

E olha que é novinha – a criação data de 2003, ou seja, dia desses. O que não a impediu de ser um sucesso e já ser considerada um dos ícones do design de mobiliário.

Adoro quando ela brinca de se esconder! rs

Assim como a Panton, ela é feita em um único molde, é resistente e empilhável. E transparente. Perfeita para apartamentos pequenos [2]. Nas palavras do próprio Stark, em entrevista, é que “a nossa civilização caminha para a desmaterialização”, e que “não há nada mais desmaterializado do que essas cadeiras”. Depois dessa, quando eu morrer – ou até antes, se resolver fazer uma visita – vou lá em Nosso Lar ver se tem cadeiras Ghost, já que são o grito da evolução. :D

Bem, pela estética é capaz de ter mesmo umas ghosts por aí - com trocadilho ou sem, você escolhe... :D

Brincadeiras à parte, a cadeira é um luxo! E vale a pena o investimento, ela agrega glamour a qualquer ambiente, sem torná-lo presunçoso. Ela é altiva na medida certa.

Cadeirinha de home office.

Mas como nada nessa vida é perfeito, tenho uma ressalva: por mais que digam que a cadeira é de policarbonato e não arranha fácil, pra mim ela é de acrílico, e como tudo de acrílico, arranha. E dói no coração ver uma cadeira dessa arranhadinha. Claro que tudo depende do cuidado, mas quem vai comprar uma cadeira pra ficar regulando as pessoas na hora de sentar? Já pensou: “ei, você não, senta no sofá que sua calça jeans tem botão de metal atrás”. Bizarro, né?

Mas também tudo nessa vida tem solução: coloca uma almofadinha style, não deixa de ter sua Ghost e inda “salva” a cadeira dos arranhões mais comuns.

Versão romantiquinha.

Versão com duas almofadinhas.

Agora a parte non sense: você encontra esta cadeira à venda, nova, por preços que variam de pouco mais de R$1.000 a R$360. Sentiu o drama? Pois é, deixa baratear um pouquinho mais que eu compro a minha!

Sala de jantar / cozinha. Ela se adequa a tudo, essa danada!

Objeto de Design - cadeira Panton

“E se sentar não cai não?”, é o que muita gente pensa quando vê esta cadeira. É a Panton Chair, um dos ícones da Pop Art, assinalada por alguns como a cadeira-símbolo do século XX, e considerada por mim como linda, descolada, um charme, objeto de desejo.

Ainda vou ter umas dessas na minha sala, fazendo conjuntinho com o lustre rococó colorido. Quem viver, verá!

Adoro misturas de estilos bem sucedidas.

Mas provando que este blog também é conhecimento, e não só blá nem fofoca da minha própria vida, vou falar um pouquinho mais dela.

Foi uma das primeiras peças de mobiliário no século XX a desafiar a gravidade – como podem ver, o “ponto de apoio” dela não é nada convencional, além de ser uma cadeira de plástico. É uma peça contínua, sem encaixes ou junções, e é prática! Além de ser uma graça, é leve e empilhável. Quem mora em apartamento pequeno sabe como isso é importante.

Dando cor e bossa a um ambiente "sóbrio".

Comercializada nos anos 60, ela expressa bem a filosofia do Verner Panton, seu criador, que achava que design tem que ser lúdico e expressar liberdade. E por mais inovadora que ela seja, creiam, é um dos projetos mais “normais” do Panton. O cara era um gênio, fazia umas peças muy locas, criativas e lindas, obras de arte mesmo! Mas isso é tema pra outro post, só sobre ele.

Esta vermelha é o que há! Mas a minha há de ser branca.

Ela pode ser encontrada para venda em vários lugares – há lojas de decoração que vendem por cerca de R$900 (Aham... Senta lá, Cláudia), mas você encontra por uns R$400 na Tok&Stok e tem uns caras vendendo no Mercado Livre a partir de R$260, novinhas (melhorou bastante, né?! Fala sério, quase o preço de umas cadeirinhas mais-ou-menos vendidas em lojas tipo a Casas Bahia).

Panton Chairs felizes, com mesa Saarinen (esta daí é ooooutra história).

Curiosidade: dizem por aí que foi o Verner que criou o Pantone. Amigos designers, essa informação procede?

Fazendo conjunto com outras cadeiras, como uma que lembra a Série 7, do Arne Jacobsen (que foi patrão do Panton, olha!).

Essa foto eu catei num site em que as pessoas enviam fotos de seus pets "interagindo" com as cadeiras de design, uma fofura!

Até igreja caiu na dança da cadeira Panton...

Pensando na trilha sonora...

Daí que eu estou precisando de um sonzinho que “pegue” usb, e estava procurando nas lojas. Fiquei entre um Philco e um Phillips, com valores semelhantes, entre R$ 150 e R$ 200.

Ó a carinha do danado. Meio normal demais, né...

Mas dia desses vi um gramofone fake com entrada usb vendendo... E fiquei com vontade. Só que o pessoal tá vendendo na rua, e eu nunca posso parar pra perguntar pelo menos o preço!

Gramofone luxo! Mas não, não tem usb. Esse é antiguidade mesmo.

Como sou uma mulher esperta, fui pedir ajuda ao pai google e ao bróder mercado livre. Tá, não achei o gramofone. Mas achei isso aqui:

E apaixonei! Toca vinil, cd e tem entrada usb! Mas o preço não é pra mim, não, ô se não é – R$998 no Mercado Livre, que é onde está mais barato. Em outros sites, achei de mais de R$ 2 mil...

Então, uma surpresinha bem agradável me surgiu:

É uma caixinha de som enfeitadinha, com visor e tudo, com entrada usb, para cartão de memória e ainda se conecta com ipods e mp3 players da vida. O melhor de tudo? Pouco mais de R$ 50. É ou não é um arraso? Tô tentada...

Será que a qualidade do som é boa?